segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Gestão Operacional de Infra-Estruturas de Água e Saneamento - Práticas Inovadoras Rumo à Melhoria de Resultados Operacionais

Para as empresas cuja actividade é a captação, o tratamento e a distribuição de água para consumo ou a drenagem e o tratamento de águas residuais domésticas (efluentes) a operação dos respectivos sistemas é a actividade central e a que consome mais recursos. Para as empresas industriais fortemente consumidoras de água e geradoras de efluentes a actividade de operação dos sistemas associados tem uma importância crescente, não só pelos elevados custos, mas também porque cada vez mais a água é um bem que escasseia em qualidade e quantidade e cuja utilização tem uma projecção social e ambiental relevante. Em ambas as situações os seguintes factores tornam a gestão operacional destas infra-estruturas complexa, densa e de grande responsabilidade:

Grande dispersão de equipamentos e instalações; Operação dos sistemas 24/24horas; Muito pessoal envolvido e disperso pelas instalações; Custos elevados de energia, reagentes e pessoal; Muitos dados e muita informação provenientes de diversas fontes; Actividade fortemente tutelada, o que obriga a uma permanente produção de relatórios e disponibilização de indicadores; Grande exposição pública e grande pressão ambiental.

Todas estas dificuldades tornam o dia-a-dia dos técnicos responsáveis pela operação destas infra-estruturas uma verdadeira odisseia, em que a luta contra o tempo e o dobrar de situações imprevistas e delicadas dificultam a realização de uma gestão eficiente e racional. Acrescenta-se ainda que a tomada de decisões que lhes é imposta implica a assumpção de responsabilidades, não dispondo normalmente dos meios que responsabilizem a equipa e permitam uma avaliação e uma evidência do trabalho realizado. É neste contexto que o Cenertec decide propor uma “paragem” para reflectir, trocar experiências e avaliar métodos inovadores que se têm revelado catalisadores de melhores resultados e de melhores práticas. Objectivos

· Parar para reflectir:

  • Porque é que nunca tenho tempo e passo a vida a “apagar fogos”?

  • Será que não posso fazer mais e melhor?

  • Como me hei-de proteger perante as responsabilidades que me são impostas?

  • Será que tenho os meios necessários? Como os hei-de justificar perante os meus decisores?

· Ter consciência das dificuldades para fazer melhor

· Boas práticas na gestão operacional – caso de estudo a plataforma informática NAVIA™

Programa

1. Enquadramento

  • A estrutura funcional de uma Utilitie de aguas

  • A gestão operacional

  • Dificuldades

  • Tecnologia

2. Componentes da gestão do dia-a-dia:

  • Gestão de pessoal

  • Gestão de dados

  • Gestão de trabalho

  • Gestão de ocorrências

  • Plano Analítico

  • Gestão de energia

  • Gestão de Reagentes

  • Gestão de Resíduos

  • Reporting

  • Gestão do sistema de qualidade, ambiente e segurança

  • Relações de negócio – Clientes, fornecedores e outros

  • Relações corporativas – a minha administração

  • Relações institucionais – o meu regulador

3. O estado da arte na gestão operacional convencional

  • Produção, gestão e tratamento da informação

  • Ferramentas usadas pela gestão

4. Boas Práticas rumo à melhoria de resultados

  • Agregação de dados

  • Integração de aplicações informáticas

  • Uma proposta concreta – a plataforma de trabalho colaborativo NAVIA™

Interessa a Técnicos com responsabilidade na gestão de sistemas de água ou saneamento em: Empresas que operam infra-estruturas de água ou saneamento públicas; Empresas ligadas à gestão autárquica de infra-estruturas de água ou saneamento; Empresas Industriais com grande dependência da água. Métodos de exposição Tendo-se decidido por um programa compacto, que por isso decorrerá completamente em sala, serão utilizados os seguintes métodos: Exposição oral de conceitos suportada por suporte multimédia; Avaliação detalhada de um caso de estudo; Discussão e troca de experiências. Monitor(a) Engº Jorge Tavares, Licenciado em Engenharia Electrotécnica e de Computadores pela U.P.. Mestre em Informática Industrial pela Université de Technologie de Compiégne (França) com equivalência pela U.P.. Professor Adjunto no Departamento de Engenharia Electrotécnica do Instituto Superior de Engenharia Electrotécnica, desde 1990, onde é responsável por várias disciplinas de Automação e Controlo. Fundador e sócio gerente da empresa MdeMáquina-Sistemas industrias, Lda, onde teve a responsabilidade de inúmeros projectos de implementação de soluções de automação e telegestão de infra-estruturas de água e saneamento e onde actualmente é o responsável pelo projecto NAVIA. A plataforma informática NAVIA é uma ferramenta de produtividade desenvolvida especificamente para o sector das águas e que responde às necessidades de dados e de controlo dos técnicos que estão no dia-a-dia da operação. É actualmente uma referência no sector das águas tendo sido adoptada por empresas de referência, no cenário Nacional e Internacional. Preço

O valor da inscrição é de € 390 (+21% IVA), pagável a CENERTEC até à data de realização do Curso e inclui:

  • Textos de Apoio

  • Certificado de Frequência

  • Cafés

  • Almoço

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